1 de nov. de 2008

I - Vivendo Como Um Casal Segundo as Escrituras

Já vimos introdutoriamente, que o casamento é a idéia de Deus desde os primórdios da existência humana, para ser a base dos relacionamentos interpessoais, bem como da propagação da espécie humana; e, muito embora deva haver mutualidade e reciprocidade para um bom convívio entre um homem e uma mulher, devemos analisar separadamente as funções requeridas de cada um, para o bom andamento da sociedade, e, sobretudo, para a glória de Deus.

O fato da criação haver sido relatada informando a idéia de Deus deve ser levado em conta quando estabelecemos que o protótipo único aceitável por Deus seja um relacionamento entre um homem e uma mulher. Não foram criadas várias mulheres e um homem, nem vários homens e uma mulher, nem tampouco dois homens ou duas mulheres. Cremos ser verdade incontestável de Deus, combater qualquer tipo de relacionamento que não seja o casamento entre um homem e uma mulher, somente.

Essa relação é tão bem estabelecida por Deus na Escritura, que é usada até mesmo para retratar o maior de todos os relacionamentos, que é o existente entre Deus e a humanidade regenerada pelo sangue de Cristo; como mais uma vez nos lembra Van Groningen:

“Repetidamente, lemos na Escritura sobre o casamento entre Deus e o seu povo (Ez. 16:8-16; Jr. 3:14; 31:32). Os profetas afirmam que Deus diz para o seu povo: ‘Eu sou o seu marido’. A aliança assumida por Deus com Abraão e mais tarde com os descendentes de Abraão tem sido citada como um casamento (Êx. 2)... Quando voltamos para o Novo Testamento, lemos que Cristo é o noivo e o seu povo é a noiva (Ap. 21:2,3; 22:17)... O casamento é uma representação, uma expressão do cumprimento do vínculo amor-vida entre Deus e seu povo.”[1]

Cristo, assim, é colocado como o exemplo máximo a ser seguido tanto pelo homem, pois como cabeça é o líder da Igreja, bem como pela mulher, uma vez que em todas as coisas foi submisso a Deus consumando a salvação da humanidade.
[1] Ibid. Página 27

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