6 de mar. de 2010

Senhor, Retira-te de mim...

Os dias de hoje são marcados pela informalidade. Particularmente eu gosto muito disso, pois sou naturalmente informal, haja visto o presente que ganhei do grupo de senhoras da Igreja no meu último aniversário: uma bela bermuda e uma confortável camisa regata.


Entretanto, quando nos deparamos diante do Senhor – O Criador e o Santo – devemos compreender diante de quem nós estamos. Note que Pedro e os Apóstolos tinham toda intimidade com o Senhor Jesus. Eles comiam juntos, andavam com roupas normais e conversavam como amigos.

Sim, Deus é pessoal e Cristo nos mostra sua Palavra o seu desejo de estar conosco sempre (João 17:24), nos chamando de amigos (João 15:15); ele é homem e se rebaixou ao nosso lugar pelo amor incondicional que tem por nós.

Agora, quando os mesmos discípulos percebem que o homem diante deles não é um homem qualquer, eles chegam a se perguntar: Quem é este que até o vento e o mar lhe obedecem?

Pedro tem uma reação reverente ao se deparar com o poder de Jesus em Lucas 5. Pescadores entristecidos por um longo período sem conseguir pescar um peixe sequer. Jesus usa o barco infrutífero e o torna palco de seus ensinamentos e doutrina para grande e atenta multidão.

Ao término do ensinamento, Jesus demonstra o seu poder Criador e sobrenatural. O crente Pedro respondeu indagativamente ao pedido do Mestre de lançar novamente as redes (v. 5 Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos, mas sob tua Palavra lançarei as redes).

Aquelas redes não mais serviriam por se romperem frente a tamanha pescaria. Os pescadores mais seriam os mesmos, mas teriam função mais nobre de pescar homens para o Reino de Deus e a história não é mais a mesma, pois os homens descobriram estar diante de Deus.

Nessa hora, Pedro toma o exemplo de Isaías 6 e confrontado com a sua consciência de pecado declara: Senhor, Retira-te de mim, porque sou pecador! (Lc. 5:8) Que nós aprendamos com essa confissão de Pedro a ter respeito e reverência pelo Santo; que não se retira mas chama, por isso os discípulos deixando tudo, o seguiram (Lc. 5:11).

                                                                                     Samuel Vitalino

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